ABOMINÁVEIS FORA MEDROSO DAS NEVES V
O fascismo está em nós. É necessário olhar para si
mesmo, olhar para o passado para rever a si mesmo, com profunda autocrítica e
crítica social. A grande tarefa da Esquerda é criar movimento endógeno.
Professor
Sávio de Tarso.
Leitura do texto pelo autor postada no canal
aRTISTA aRTEIRO:
Em Ipatinga
(MG), no bairro Horto, dentro da igreja de madeira alguns “fieis” rezam diante
da formosa imagem da Virgem e falam “amados Deus e Nossa Senhora”, mas agem
armados contra os irmãos. Nossa Senhora da Esperança boceja.
Do outro lado
da rua quatro grupos de pessoas – Escritores, Artistas, Professores e Pensantes
– reúnem-se na praça principal para discutir literatura, artes, educação,
política e sociedade. Forram o chão com lindas tolhas e sobre elas espraiam livros.
E pessoas vão se achegando. Gente de todo tipo. Seu burburinho se espalha
docemente, salvando Nossa Senhora do torpor de preces vazias.
Maria sai da
igreja e vai à praça.
Foto do
autor: Nossa Senhora da Esperança.
Ícone da igreja Nossa
Senhora da Esperança, Horto Ipatinga.
A prece acaba e
alguns dos seus, escolhendo bem onde pisam para não esbarrarem nos livros,
imiscuem-se no debate. Estes e outros da política impõem e insistem em uma
discussão já muito bem explicada:
Absurdas
– Gente! A arte moderna matou o belo...
Escritores
– Arte não tem que ser bela. “Bela, recatada e do lar” é a primeira mulher-dama
do Brasil... Arte tem que fazer a pessoa pensar, refletir, filosofar – nesse
crescente – ou então não é arte. E o incômodo é a melhor maneira de tirar o ser
humano do marasmo. Olhar um lindo quadro ou ouvir uma linda melodia – só –
e ir para casa não é arte. É arte quando a pessoa busca solução para o que lhe
foi mostrado. Toda descoberta científica ou invento surge por querermos
melhorar o ambiente. A arte faz exatamente isso: incentivar a melhoria humana.
Desnorteados
– Explique pra gente, por gentileza, como uma criança tocando um homem nu vai
melhorar a humanidade? Umm... Refletir sobre um homem nu em uma sala e sendo
tocado por criança. Ah,
é Arte, arte sim, rirrerri... Arte de cadeia, rirrerrirrê... Só se for.
Rirrerrirrê.
Professores
– Desnorteados, então vamos por diversas partes. Primeiro, havia vários avisos
dizendo que haveria nudez; segundo, a mãe sabia disso porque havia vários
avisos e ela sabe que nudez não é pornografia; terceiro, o vídeo era apenas um
fragmento fora do contexto; fora de contexto não se compreende os fatos, a
realidade; quarto, ninguém foi à rua sequestrar uma criança e obrigá-la a ir ao
evento ou tocar no artista; quinto, o artista se inspirou em outra obra de arte
para discutir o corpo e a reação das pessoas diante do outro; sexto, o artista
não ficou sexualmente excitado nem com a criança – que só tocou no pé e perna
do artista – nem com nenhum outro público, mostrando que era artista expondo
seu trabalho e somente isso; sétimo, lugares onde ocorre pedofilia: lares e
igrejas, e lugares onde não ocorre: museus; oitavo, é importante não acreditar
simplesmente no que nos dizem, ou está no Caralivro, mas é bom buscar a
informação completa – realmente recomendamos bastante isso; nono, o Estatuto da
Criança e Adolescente autoriza um menor de idade frequentar algo para maiores
se acompanhados por um dos pais e, a mãe sabe que nudez e pornografia não são a
mesma coisa, até porque muitos pais tomam banho com seus filhos; décimo, educadores
devem analisar educação, agentes da saúde devem analisar o sistema de saúde,
advogados devem analisar o sistema de justiça, artista deve julgar arte.
Educadores analisando saúde, agentes da saúde analisando a justiça, advogados
analisando a educação, e todo mundo analisando a arte... Não dão certo. “Cada
macaco no seu galho...”; décimo primeiro, o objetivo daquela arte não era
psicopedagógico ou algo assim, mas muitas coisas podem sem aprendidas. Por
exemplo: vestir o índio foi bom para eles? Não! A nudez é algo horrível? Não! O
ser humano tem corpo diverso? Sim! E olhem que estamos apenas falando de coisas
superficiais; muito mais poderá ser apreendido através de pesquisa séria assim
como outras reflexões poderão ser apuradas por vocês ao analisarem a proposta
do artista e de seu trabalho e não ficarem nas “informações” de Esfera, Olha,
Caralivro; décimo segundo, enquanto o mbl e outros lançaram essa questão muitas
coisas deixaram de ser observadas e que afetam negativamente o país. Exemplo:
Enquanto a população ficou gritando “tem hômi peládu” e ficou assistindo o jogo
Cruzeiro e Flamengo a CEMIG foi vendida...
Artistas
– Desnorteados, engraçado! A sua comiseração sobre a arte, mas o que vocês fizeram
de relevante sobre a criança na cela com estuprador? Vocês pesquisaram sobre a
proposta do artista? Ou não sabem, não querem saber e têm raiva de quem sabe?
Se for assim, não há como dialogar; recomendamos muito que se informem para
poder falar com propriedade.
Pensantes
– Não é possível dialogar com fascistas porque eles são justamente o oposto ao
diálogo.
Antilivros
– Professores, desculpa, mas não responderam a pergunta dos Desnorteados. – Maria
levanta os olhos para o céu... – Arte para nós é algo que pode ser exposta em
um museu e na rua. E... E alguns de nós foram vítimas de pedofilia. Mais uma
pergunta: Poderia uma criança ficar nua e ser tocada por um adulto dentro
de um museu? Na escola aprendi que a ordem dos fatores não altera o resultado.
Sobre as privatizações, nosso Estado, liderado por nossos honestos políticos,
não tem estrutura para administrar nada além dos currais eleitorais. Mas,
respeitamos seu ponto de vista.
Professores
– Lamentamos profundamente a situação sofrida por alguns de vocês. A direita
está impedindo a discussão de gênero nas escolas com falsas alegações de que é
para salvaguardar as famílias. Mas na verdade é para dominação. Dominar a
mulher e dominar os mais fracos, como, por exemplo, as crianças. Com o
impedimento da discussão de gênero na escola, se uma criança apresentar sinais
de pedofilia ou de violência nos lares não poderemos fazer nada para protegê-la.
Artistas
– E, Antilivros, achamos que vocês querem comparar humano com matemática... Exatas
com humanas... E os Professores responderam a pergunta sim, observem bem: O
artista estava onde? No museu, lugar fechado; onde foi quem quis; ninguém foi
forçado... Nem tudo pode ir para qualquer lugar. Um de nós, Artistas, tem uma
cena de menos de dois minutos que é para lugar fechado; esta é a proposta para
este seu trabalho. Na rua passa todo mundo; no lugar fechado vai quem quer... Percebe
a diferença? Se o artista fosse para a rua ele obrigaria as pessoas a vê-lo;
claro que de uma forma menos coerciva que a da Esfelindeza e a do cara que
aparecia pelado na abertura de uma novela da Esfera que, inclusive, foi
apresentada durante a tarde em canal aberto... Eu ir a um, perdão pela
expressão, puteiro não seria com a mesma intenção de ir a um museu... Veja, a
pintura de Zeus com Leda não é zoofilia, ver Davi peladão não é atentado ao
pudor porque o artista e a obra não tiveram/tem essa intenção. E voltando ao
curral eleitoral e a privatização, as pessoas ficaram gritando: “Têm hômi ‘peládu
nu’ museu”, mas não sobre as privatizações... Xingam o mosquito e não se
importam com o elefante... E sobre o nosso ponto de vista que respeita, agradecemos.
E até por isso aceitamos continuar essa conversa que nos impuseram. Caso
contrário, estaríamos todos atirando pérolas aos porcos.
Abomináveis
– Já tem pelados na rua se dizendo pseudo artistas.
Artistas
– Nem todos que se dizem artista são artistas. Como nem todos que dizem “Senhor”...
Para analisar a educação necessita-se estar profundamente ligado a esta
profissão. O mesmo se diz sobre arte. E se eles se dizem “pseudo artistas”
então é isso que eles são. Arte é muito mais complexa que parece. Não é
qualquer coisa. Peço-lhe uma gentileza – Realmente é um pedido, não alguma
espécie de imposição, claro: Informem-se mais sobre a apresentação e sobre o
que realmente seja arte.
Abomináveis
– Querem expor homem nu pra criança tocar, faça sem usar recursos públicos, que
cobrem ingressos dos interessados e aguarde os apreciadores dessa “arte” ir lá,
não levem crianças de escolas publicas até lá. Coloquem placas não apenas
dizendo que não é indicado, que coloque placas proibindo o acesso de menores,
pois quando vou numa locadora de filmes, por exemplo, sei que não podemos
entrar com crianças no espaço de filmes para maiores de dezoito anos. Querem
fazer exposição duvidosa, façam; mas aguardem o público pagante. Simples assim.
Não se deve gastar dinheiro público com bichas.
Maria não sorri
e olha para o céu, pedido ajuda. E esta vem:
Artistas
– Homossexuais também pagam impostos. Que devem ser revestidos a todos. E
“todos” não exclui ninguém.
Escritores
– Recomendamos que conheçam um pouco mais nossas leis. Espera-se que os pais
possuam discernimento. Se seus filhos têm preparação, estes poderão levá-los
consigo a eventos. E, por favor, analisem as coisas. Nenhuma escola, pública ou
particular, levou crianças àquela apresentação. É nisso que dá repetir coisas
sem conhecimento. O que aconteceu foi que no mesmo museu tinhas mais de uma
apresentação. E a escola levou suas crianças àquela aberta a elas.
Professores
– Sim, por favor. Informem-se em fatos, não em Caralivro ou mbl... Por
gentileza, leiam e reflitam no que já foi explicado; inclusive nesta conversa. No
princípio desta conversa demos doze passos, doze pontos. Não creiam em nós nem
no mbl etc. Orientem-se em fatos, não em pedaços. Desculpem, mas a gente
não resiste diante de tanta falta de leitura e de conhecimentos. Soletrem para
nós a palavra “nu”.
Abobados
e Antilivros – N, u, acento no u: Nú.
Professores
– Não se acentua oxítona nem monossílabos terminados em “u”. Não estamos sendo
sarcástico ou ofensivo; acreditem, estamos pedindo mesmo: Por favor, analisem
para poder criticar. Havia muuuuitos avisos e não apenas um. Muitos avisos.
Aproveitando, daremos uma explicação a mais. Agora sobre o verbo “haver”.
Quando com sentido de “ter” e com
função de auxiliar de outro verbo será conjugado de acordo com o sujeito: “Nas
minhas férias, hei de ir
para a praia.”; “Quando fui à casa de meus avós, eles haviam sido visitados por todos da família.”; “Eles haviam encorajado minha
irmã a ir para o exterior.”. Agora,
haver com sentido de “existir” ele é impessoal, o que não admite
sujeito. Por isso, por não possuir sujeito, ficará sempre na terceira pessoa do
singular: “Não houve candidatos suficientes para este concurso.”; “Havia muitas
pessoas para fazer a prova do concurso.”; “Há dez dias
não como carne vermelha.”; “Haverá alguém que possa
ajudar-me!”; não importa se passado, presente ou futuro.
Antilivros
– Não sejam chatos.
Professores
– Ok! Mas, por favor, prestem atenção nos fatos e não em boatos.
Pensantes
– Professores e Escritores, nem percam seu tempo... Esses daí estão cercados de
livros, mas tanta leitura lhes faltam e nem o mínimo conhecimento sobre arte
possuem. E só pra piorar, demonstram aquela azeda propensão de se deixarem
levar pelo primeiro discurso exaltado e vazio, como coube àquela infeliz
população que validou os discursos escarnecidos na década de 1930, na Alemanha.
Nem de arte e nem de história... Tudo lhes falta, tenha certeza.
Abomináveis
e Antilivros – Que discurso?
Pensantes
– Dos Nazistas. Muitos que estavam no Poder os ridicularizaram e todos,
inclusive quem zombou, prejudicaram-se.
Abobados
– Desculpem pela ignorância... Mas nunca iremos achar normal uma criança ir
tocar um corpo nu. Por isso vocês nos acham ignorantes? Qual a real necessidade
disso? Sei que a arte ela deve levar o cidadão a reflexão, agora sujeitar uma criança
a isso, não concordo por não ver necessidade. – Maria suspira diante da
persistência na incompreensão. – Não tenho problema em aceitar isso exposto
para adultos. Vivemos em um mundo, em que ensinamos nossos filhos a não tocar e
nem se deixarem tocar por estranhos e até pessoas próximas que não sejam seus
pais, por que permitir isso em uma galeria de arte? – Em separado, um indivíduo
acrescenta: Eu “pesso” – com dois “s” – desculpas por ferir a Intelectualidade
dos Professores.
Escritores
– Vocês são surdos. “Sujeitarem crianças!” Não é possível... Vocês só podem ser
surdos. Surdos ou desprovidos da razão. Só nesta conversa isso já foi
esclarecido várias vezes e perguntam ou afirmam a mesma coisa que já foi
explicada. A questão é que vocês decidiram uma coisa e não querem parar para
refletir. “É só isso que está certo. Qualquer coisa que disserem de diferente
está errado...”. Vocês tem o direito de não aceitarem, claro. E nunca dissemos
o contrário. Já até falamos para outras pessoas o caso de um conhecido
nosso. Ele não veria nem levaria seus filhos para ver. Ele está errado? Não! A
mãe que levou a criança tem a mentalidade dela, que é diferente das suas e da
dele. Somente isso. É como nós e outros temos falado: Vai quem quer! Não estava
na rua nem na tv – Coisa que parece não lhes importar: Esfelindeza pelada e
abertura de novela na parte da tarde com homem pelado; mas se importam com
homem nu no museu, onde vai quem quer. A tv invade a casa, ao museu vai quem
quer. Também não se incomodam com a mulher pelada em plena rua em manifestação
pública “direitocêntrica” propondo machismo e consumo da carne de mulher... Mas
se incomodam com artista nu promovendo reflexão, mesmo que em local fechado. – O
nosso conhecido nos deu uma explicação inteligente: É como ir ao cinema, lá tem
cartaz dizendo ter cenas violentas; a pessoa compra o ingresso, pipoca e
refrigerante; entra e quando vê a cena, fica furioso, joga pipoca para cima,
refrigerante para tudo quanto é lado e sai bradando e xingando. E olha que ele
foi porque quis. Mas todas as pessoas que estão protestando sobre o trabalho
daquele artista NÃO foram à exposição. Vocês foram? Falem a verdade, vocês foram?
Não, com certeza não. Pesquisaram, realmente pesquisaram sobre o trabalho? Não,
com certeza não. Estão apenas repetindo o que foi postado fragmentado e fora de
contexto no Caralivro.
Professores
– Abobados, a ironia ao aparentarem preocupação em ferir nossa intelectualidade
não feriram nossa intelectualidade. Fiquem tranquilos. Uma vez que acreditamos
em diálogos não será a discussão que vai feri-la; uma vez que acreditamos em
diálogos não serão opiniões diferentes que irão ferir nossa intelectualidade.
Pelo contrário, temos certeza que somente assim ela se fortalece: Somando
ideias; inclusive as contrárias... Ela seria ferida se não aceitássemos novas
possibilidades, novas formas de ver o mundo; se acreditássemos que a única
verdade é a que proclamamos. E você, que em nome do grupo dos abobados, disse “pesso”
com dois “s” para nos fazerem falar sobre gramática? Dar aula de português?
Assim, de graça? Para lucrarem às nossas custas? Não acreditamos nisso, pois
seria algo inteligente, horrível como vocês, mas ao contrário de vocês,
inteligente. Já que conhecimento é bom e professor não perde oportunidade de
ensinar. Mas recomendamos que reflitam nesta conversa; prestem atenção nas
aulas e comprem uma gramática e livros de História. Contudo, neste momento não
vamos fazer nem isso nem outra coisa diferente acerca da questão
gramatical/ortográfica, pois já a ensinamos o suficiente por hoje.
Pensantes
– Temos duas perguntas para todos: O que estão pensando e o que vão fazer de
prático sobre a “ração para pobre” que o prefeito Dória está propondo? Ou seja,
transformar em comida prestes a vencer em ‘ração’ e distribuir para os pobres.
E, por gentileza, informem-se sobre o assunto e não apenas se indignem com o
político porque falamos sobre isso.
Artistas
– Lamentável que mesmo cercados de literatura sequer encostam-se aos livros e
se prestem a reproduzir ideologia retrógrada. Algo semelhante ao que se
pretende pregar no vídeo em que se embasam era defendido dentro das premissas
nazistas quanto ao que e como a arte deveria ser. Realmente lamentável. Tristes
pregações essas deste infame ofício de trevas...
Pensantes
– A Modernidade matou muita coisa. A arte perderia sua conexão conosco e se
desprenderia do nosso tempo se ela permanecesse retratando a ordem no meio de
todo este caos. A Arte moderna está perfeitamente localizada na modernidade e,
se o que ela provoca não é agradável, talvez, só talvez, seja porque o que ela
representa também não é. A arte continua cumprindo seu papel. Vão pesquisar
sobre “arte degenerada” e descubram quais ideologias vocês – Abobados, Abomináveis,
Absurdas, Antilivros, Desnorteados –, estão propagando: o nazismo e o fascismo.
Literatura é arte e ela mostra o estado mental do artista e também do mundo em
que ele vive. E esse é o nosso mundo.
Satisfeita com
os promotores do encontro na praça, Maria se esvai em luz orvalhando
luminescência sobre nós. A discussão se encerra e alguns pegam livros para ler
em casa.
Professor
Sávio de Tarso – Mídia Intervindo na Arte ou A Guerra Midiática contra a Arte.
16 de outubro de 2017, no espaço Hibridus. Observação: Este apanhando é minha
interpretação da fala do professor.
VILARINHO,
Sabrina. Haviam ou Havia?.
Disponível em http://brasilescola.uol.com.br/gramatica/haviam-ou-havia.htm
Acesso 26 Out 2017.
Rubem Leite é escritor, poeta e crontista. Escreve ao Ad
Substantiam semanalmente às quintas-feiras; e todo domingo no seu blog
literário: aRTISTA aRTEIRO. É professor
de Português, Literatura, Espanhol e Artes. É graduado em Letras-Português. É
pós-graduado em “Metodologias do Ensino da Língua Portuguesa e Literatura na
Educação Básica”, “Ensino de Língua Espanhola”, “Ensino de Artes” e “Cultura e
Literatura”; autor dos artigos científicos “Machado de Assis e o Discurso
Presente em Suas Obras”, “Brasil e Sua Literatura no Mundo – Literatura
Brasileira em Países de Língua Espanhola, Como é Vista?”, “Amadurecimento da
Criação – A Arte da Inspiração do Artista” e “Leitura de Cultura da Cultura de
Leitura”. Foi, por duas gestões, Conselheiro Municipal de Cultura em Ipatinga
MG (representando a Literatura).
Escrito em 14 de
outubro de 2017 e trabalhado entre os dias 17 e 26 do mesmo mês e ano.
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