INSETOS DA NOITE
INSECTOS DE LA NOCHE
Em português:
Subjuntivo = diz-se do modo
verbal caracterizado por expressar uma dúvida, uma possibilidade, um desejo ao
invés de uma certeza.
Imperativo = modo do verbo
que exprime ordem, pedido, exortação.
Indicativo = exprime o
estado, a existência ou a ação de uma maneira certa.
Os dados acima provém de:
Dicionário de Português Dicio – online e off-line.
Que os insetos da noite festejem as estrelas e que o
mar e a areia se toquem. Porém, desde que ele leia Machado de Assis à luz de
lamparina... Talvez tudo dê certo.
Pescadores retiram de suas armadilhas os ludibriados
e os colocam em cestos para a feira. Ingratos aos dons do mar abandonam na areia
os pequenos enquanto pedem a volta da ditadura.
Toquem-se mar e areia, toquem-se. E que ele leia
Machado de Assis à luz de lamparina; leia, rapaz, leia. Festejem as estrelas
insetos da noite, festejem-na.
Pescadores retiram de suas armadilhas os incautos.
Alguns vão para a feira e os pequenos, para a areia. Os peixes morrem,
leitores. Os peixes morrem. E os pescadores pedem o retorno da ditadura.
Porém,
À luz de lamparina ele lê Machado de Assis enquanto o
mar e a areia se tocam e os insetos da noite festejam as estrelas.
En español:
Subjuntivo = modo con que se marca lo expresado por el predicado como
información virtual, inespecífica, no verificada o no experimentada.
Imperativo = modo que denota principalmente mandato, ruego o
exhortación.
Indicativo = modo con que se marca lo expresado por el predicado como
información real.
Que
los insectos de la noche festejen las estrellas y que el mar y la arena se
toquen. Pero, desde que él lea Machado de Assis a luz de lamparilla… Tal vez
todo se arregle.
Pescadores
retiran de sus trampas los engañados y los ponen en cestos para la feria.
Ingratos a las dádivas del mar abandonan en la arena los pequeños mientras piden
el retorno de la dictadura.
Tocad
mar y arena, se tocad. Y qué él lea Machado de Assis a luz de lamparilla; lea,
muchacho, lea. Festejen las estrellas insectos de la noche, festéjenla.
Pescadores
retiran de sus trampas los incautos. Unos se van a feria y los pequeños, a la
arena. Los peces si mueren, lectores. Los peces si mueren. Y los pescadores
piden el regreso de la dictadura.
Pero:
A
luz de lamparilla él le Machado de Assis mientras el mar y la arena si tocan y
los insectos de la noche festejan las estrellas.
Daniel Cristino e
Maura Gerbi. Que a “prefeitável” dupla Vá e Vença! Pois:
Verde
que te quero verde
Verde
e amarelo
Não
o se vende pato amarelo
Não
o coxinha batedor de panela.
Rubem Leite é escritor, poeta e crontista. Escreve ao Ad
Substantiam ocasionalmente às quintas-feiras; e todo domingo no seu blog
literário: aRTISTA aRTEIRO. É professor
de Português, Literatura, Espanhol e Artes. É graduado em Letras-Português. É
pós-graduado em “Metodologias do Ensino da Língua Portuguesa e Literatura na
Educação Básica”, “Ensino de Língua Espanhola”, “Ensino de Artes” e “Cultura e
Literatura”; autor dos artigos científicos “Machado de Assis e o Discurso
Presente em Suas Obras”, “Brasil e Sua Literatura no Mundo – Literatura
Brasileira em Países de Língua Espanhola, Como é Vista?”, “Amadurecimento da
Criação – A Arte da Inspiração do Artista” e “Leitura de Cultura da Cultura de
Leitura”. Foi, por duas gestões, Conselheiro Municipal de Cultura em Ipatinga
MG (representando a Literatura).
Manuscrito no Parque Ipanema em 25 de fevereiro de 2018;
inspirado em uma conversa entre mim, Girvany de Morais e Vinícius Siman
enquanto andávamos até lá. Trabalhado entre os dias 15 e 17 de maio do mesmo
ano.
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